O que é o pé diabético?

O pé diabético é uma complicação do diabetes mellitus e ocorre quando uma área ferida ou infectada nos pés desenvolve uma úlcera (ferida). Sua aparência pode ocorrer quando a circulação sanguínea é deficiente e os níveis de glicose no sangue são mal controlados.

Qualquer lesão nos pés deve ser tratada rapidamente para evitar complicações que possam levar à amputação do membro afetado.

O diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, devido à falta de insulina e / ou à incapacidade da insulina para exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento da glicose (açúcar) no sangue.

Diabetes ocorre porque o pâncreas não é capaz de produzir hormônio insulino em quantidade suficiente para suprir as necessidades do corpo, ou porque este hormônio não é capaz de atuar adequadamente (resistência à insulina). A insulina promove a redução da glicemia, permitindo que o açúcar presente no sangue penetre dentro das células para ser usado como fonte de energia. Portanto, se houver falta deste hormônio, ou mesmo se não agir corretamente, haverá um aumento na glicemia e, conseqüentemente, na diabetes.

Sintomas do pé diabético

Em qualquer momento, um paciente diabético, na maioria das vezes mal controlado, percebe uma anormalidade em seu pé, seja de sensação, temperatura, cor, deformidade dos ossos ou tecidos da região, presença de inflamação ou infecção, nós somos antes da possibilidade de um pé diabético.

Os sintomas mais freqüentes são formigamento e sensação de queimação (que tipicamente melhoram com o exercício). A diminuição da sensibilidade pode ocorrer como lesões traumáticas indolentes, às vezes o diabético está ferido e não percebe e essa lesão pode aumentar e infectar, ou de histórias, como perder o sapato sem perceber.

Fatores de risco

Sabemos que alguns diabéticos têm uma maior tendência a desenvolver problemas nos pés. Mas alguns fatores implicarão um maior risco: altos níveis de glicose e glicose da hemoglobina, indicando controle insuficiente da doença, predispõem a mais complicações.

A falta de cuidados com os pés também causa problemas. É importante que o diabetico tenha muito cuidado ao cortar as unhas dos pés, mantê-los aquecidos e sempre protegidos, além de escolher sapatos confortáveis.

Micose de unha

Onicomicose ou tinea unguium, conhecida popularmente como micose de unha, é o nome dado à infecção da unha causada por fungos.

A onicomicose é uma infecção comum que acomete cerca de 10% da população adulta e 20% dos idosos. Seus sintomas costumam ser mais de origem estética do que clínica, sendo o escurecimento e o espessamento da unha os sinais mais comuns.

Neste texto, vamos abordar os seguintes pontos:

  • O que é a onicomicose.
  • Como se pega micose de unha.
  • Transmissão da micose de unha entre pessoas.
  • Fatores de risco para onicomicose.
  • Sintomas da micose de unha.
  • Diagnóstico da onicomicose
  • Tratamento da micose de unha.

Antes de seguirmos em frente, assista a esse curto vídeo produzido pelo canal do MD.Saúde no Youtube, que resume as informações que serão apresentadas neste artigo.

O QUE É A ONICOMICOSE

Como já explicado na introdução deste artigo, a onicomicose é uma infecção da unha dos pés ou das mãos causada por fungos.

As infecções fúngicas das unhas são geralmente causadas por um fungo que pertence a um grupo denominado dermatófitos, que também pode causar infecções nos pelos do corpo e na pele, como no caso da frieira (pé de atleta). Outro grupo de fungos que também pode causar micose de unha são as leveduras. Em geral, as leveduras causam onicomicose nas mãos e os dermatófitos provocam onicomicose nas unhas dos pés.

• A tinea cruris, que é a micose na virilha, já foi descrita em um artigo à parte, acessível neste link: MICOSE NA VIRILHA | Tinea cruris.

• A frieira, que é a micose dos pés, também tem seu texto próprio, acessível neste link: FRIEIRA | Pé de atleta.

• Informações sobre a candidíase, outra comum infecção fúngica da pele, podem ser lidas neste artigo: CANDIDÍASE | Sintomas e tratamento.

A micose de unha não é uma doença fatal, mas pode causar dor, desconforto e destruição da unha, levando a efeitos emocionais importantes, que podem ter um impacto significativo na qualidade de vida.

COMO SE PEGA MICOSE DE UNHA

Os fungos que provocam a micose de unha são habitualmente adquiridos no ambiente, principalmente em áreas úmidas e quentes, que são os meios propícios para o crescimento de fungos. Banheiros, chuveiros, vestiários e piscinas públicas são exemplos de locais que frequentemente abrigam fungos. Frequentar estes espaços públicos descalço é um importante fator de risco para adquirir micose nas unhas.

O contato com o fungo por si só não costuma ser suficiente para se adquirir a onicomicose. Geralmente é preciso haver pequenas lesões entre a unha e a pele para que o fungo consiga penetrar por baixo da unha e se alojar. Também é necessário que a unha seja exposta frequentemente a ambientes úmidos para que o fungo possa se multiplicar com mais facilidade.

A onicomicose nas unhas dos pés é muito mais comum do que nas unhas das mãos. Os pés costumam estar mais expostos a locais úmidos, não só quando se anda descalço em locais públicos, mas também por passar boa parte do dia fechado dentro de meias e calçados. Em dias de calor, os pés calçados podem passar várias horas seguidas cobertos e úmido pelo suor. Calor, falta de luz e umidade é tudo que um fungo deseja para se proliferar.

Além disso, os dedos dos pés estão no ponto do corpo mais distante do coração, não sendo tão bem vascularizados com os dedos da mão. Deste modo, os anticorpos e as células de defesa do organismo não chegam às unhas dos pés com tanta facilidades quanto a outros pontos do organismo.

MICOSE DE UNHA É CONTAGIOSA?

A micose de unha pode ser transmitida de uma pessoa para outra, mas essa forma de contágio é pouco comum. Compartilhar lixas ou cortadores de unha pode ser uma forma de transmissão, mas em geral é preciso contato íntimo e frequente, como, por exemplo, morar na mesma casa para uma pessoa pegar onicomicose da outra.

Não se pega micose de unha apenas apertando a mão ou tocando em objetos manipulados por alguém infectado.

FATORES DE RISCO PARA ONICOMICOSE

A presença de alguns fatores favorece a infecção da unha por fungos. Por exemplo, pacientes com frieira (pé de atleta), que é uma infecção fúngica da pele dos dedos, têm um maior risco de terem também infecção fúngica das unhas. Outros fatores de risco são:

– Diabetes mellitus
– Idade avançada.
– HIV
– Uso de drogas imunossupressoras.
– Problemas imunológicos.
– História familiar de onicomicose.
– Psoríase
– Problemas de circulação sanguínea dos membros inferiores.

Atletas também são um grupo de risco para onicomicose. Estes indivíduos costumam estar com os pés frequentemente calçados e úmidos pela transpiração, além de terem uma maior incidência de traumas nas unhas devido ao impacto de suas atividades físicas.

SINTOMAS DA MICOSE DE UNHA

A micose de unha não costuma produzir nenhum sintoma além das alterações cosméticas das unhas. Em casos mais graves, porém, ela pode causar dor. Em pacientes diabéticos ou imunossuprimidos a onicomicose pode servir como porta de entrada para bactérias, favorecendo o surgimento de infecções secundárias, como erisipela ou celulite

Micose de unha da mão

As lesões da unha provocadas pela onicomicose apresentam algumas variações na sua apresentação, dependendo do tipo de fungo e de gravidade da infecção. Em geral, a micose de unha costuma apresentar um ou mais dos seguintes sinais:

– Espessamento da unha.
– Fragilidade da unha, deixando-a quebradiça.
– Distorções na forma da unha.
– Perda do brilho da unha, deixando-a opaca.
– Escurecimento da unha.
– Descolamento da unha em relação ao seu leito na pele.

As formas mais comuns de onicomicose são:

1. Onicomicose subungueal distal : é de longe a forma mais comum e se caracteriza pela infecção da ponta da unha. O primeiro dedo do pé (dedão) é geralmente o primeiro a ser afetado. A infecção começa com uma descoloração esbranquiçada, amarelada ou acastanhada em uma das pontas laterais da unha, estendendo-se lentamente por toda unha, em direção à cutícula. A unha pode se descolar e a ponta costuma partir-se e cair, expondo a pele que serve de leito para a unha.

2. onicomicose subungueal proximal – é a forma menos comum de onicomicose. Sua apresentação é bem parecida com a onicomicose subungueal distal , porém, a progressão ocorre de forma oposta, iniciando-se próxima à cutícula e depois estendendo-se em direção à ponta da unha. Este tipo de micose de unha ocorre geralmente em pacientes imunossuprimidos, sendo comum nos indivíduos com HIV.

3. Onicomicose superficial branca – é uma forma comum em crianças, mas que nos adultos corresponde a apenas 10% dos casos de micose de unha. Caracteriza-se pelo aparecimento de manchas brancas sobre a superfície da unha, geralmente mais próxima da cutícula do que da ponta. Quando não tratada, as manchas tendem a se espalhar centrifugamente por toda unha, deixando-a quase toda branca, além de áspera e quebradiça.

DIAGNÓSTICO DA ONICOMICOSE

As lesões das unhas da onicomicose podem se parecer com as lesões de unha de outras doenças, como psoríase, eczemas, traumas, líquen plano, deficiência de ferro, etc.

A maioria dos estudos atesta que a onicomicose é responsável por apenas metade de todos os casos de lesões das unhas. Em várias situações, não é possível afirmar que o paciente sofre de onicomicose apenas olhando e examinando para a unha.

Portanto, é importante demonstrar de forma inequívoca a presença do fungo antes de se iniciar o tratamento antifúngico. Para tal, o médico irá fazer uma pequena raspagem da sua unha de forma a colher amostras para avaliação laboratorial à procura de fungos.